Dos grupos económicos às novas multinacionais em Portugal (1970-2010)

  • José Amado Mendes Universidade de Coimbra/Universidade Autónoma de Lisboa
Palabras clave: Grupos Económicos, Multinacionais, História Económica, Nacionalização, Reprivatização, Portugal.

Resumen

Pretende-se, com o presente artigo, compreender a evolução do tecido económico e empresarial português entre os anos de 1970 e 2010, incindindo o enfoque sobre os grandes grupos económicos e a posterior formação das multinacionais. Além de um diagnóstico inicial sobre a história das empresas em Portugal, o estudo centra-se no comportamento dos principais grupos económicos em vários contextos, desde a sua formação/consolidação durante o Estado Novo, passando pelos processos de nacionalização, ocorridos após a revolução de 25 de Abril de 1974, bem como as subsequentes reprivatizações, já na década de 1980, que, juntamente com a entrada do país na Comunidade Económica Europeia, possibilitaram uma abertura efetiva do seu campo de ação para o exterior. Por fim, serão evidenciadas as principais características das multinacionais portuguesas e elencados alguns estudos de caso.

ARK: http://id.caicyt.gov.ar/ark:/s25458299/tarkce506

Descargas

La descarga de datos todavía no está disponible.

Citas

Amatori, Franco e Geoffrey Jones, ed. 2003. Business History around the World. Cambridge: Cambridge University Press.

Baklanoff, Eric. 1996. “Breve experiência de socialismo em Portugal: o sector das empresas estatais”. Análise Social, vol. XXXI, n.º 138: 925-947.

Batista, Cláudia de Almeida. 2013. “A internacionalização das empresas portuguesas no actual quadro da globalização”. Dissertação de mestrado apresentada à Universidade Lusíada.

Beltran, Alain e Michèle Ruffat. 1991. Culture d´ Entreprise et Histoire. Paris: Les Éditions d´ Organisation.

Beltrão, Joana Sobral, Manuel Portugal Ferreira e Martinho Almeida. 2013. Relações de controle e autonomia entre multinacionais e subsidiárias: Um estudo de caso de multinacional Norte- Americana em Portugal. Leiria: Instituto Politécnico de Leiria. Documento de Trabajo nº 99.

Bento, Giovana Rosa. 2006. “A corporação multinacional e o Estado: o crescente papel das grandes companhias multinacionais na esfera político-econômica de uma nação”. Trabalho apresentado na Universidade Federal de Santa Catarina.

Blomm, Helen, Roland Calori e Philippe De Woot. 1994. L´Art du management Européen. Paris : Les Éditions d´ Organisation.

Bollinger, Daniel e Geert Hofstede. 1987. Les différences culturales dans le management. Paris: Les Éditions d´ Organisation.

Brito, José Maria Brandão de. 1989. A industrialização portuguesa no pós-guerra (1948-1965). Lisboa: Publicações Dom Quixote.

Burguière, Andrè. 1986. “Annales (École des)”. En Dictionnaire des Sciences Historiques, editado por Andrè Burguiére, 46-52. Paris: Presses Universitaires de France.

Camara, Pedro B. 2008. Gestão de pessoas em contexto internacional. Lisboa: Dom Quixote.

Cardoso, Pedro Tiago Rodrigues. 2016. “Efeitos da cultura do país de origem e do país de acolhimento na gestão de recursos humanos nas multinacionais: multinacional alemã em Portugal”. Dissertação de mestrado. Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro.

Carvalho, Rui, Ivo Pererira e José Paulo Esperança. 2012. “O papel das parcerias na internacionalização das empresas portuguesas”. Economia Global e Gestão, vol. 17: 9-29.

Castro, Pedro Jorge. 2009. Salazar e os milionários. Lisboa: Quetzal.

Cechella, Cristiano Dias. 2008. “A presença das multinacionais brasileiras em Portugal no contexto ibérico, europeu e global”. Revista Economia e Desenvolvimento, n.º 20: 120-136.

Clark, Gregory. 2014. The Son Also Rises. Surnames and the History of Social Mobility. Princeton e Oxford: Princeton University Press.

Coelho, João Vasco. 2017. “Gatekeeping em empresas multinacionais portuguesas: sobre o uso de narrativas na análise de experiências de acesso constrangido”, Atas CIAIQ, vol. 3: 2002-2011.

Costa, Hermes Augusto e Pedro Araújo. 2007. “Informação e consulta nas multinacionais: a experiência de representantes portugueses em Conselhos de Empresa Europeus”. Revista Crítica de Ciências Sociais, n.º 79: 3-33.

________ 2009. As vozes do trabalho nas multinacionais. O impacto dos Conselhos de Empresa Europeus em Portugal. Coimbra: Almedina.

________ 2013. Os conselhos de empresa europeus: entre a responsabilidade social da empresa e a participação laboral, Coimbra: CES.

Costa, Jorge, Francisco Louçã, Fernando Rosas, Luis Fazenda e Cecilia Honório. 2010. Os Donos de Portugal. Cem anos de poder económico (1910-2010). Lisboa: Edições Afrontamento.

Dias, Francisco. 2008. Cultura da Empresa e parcerias de negócio. Lisboa: ANJE.

Faria, Miguel Figueira de e Jose Amado Mendes, eds. 2013-2014. Dicionário de História Empresarial Portuguesa Séculos XIX e XX. vol. I: Instituições Financeiras e vol. II: Seguradoras. Lisboa: Universidade Autónoma de Lisboa/Imprensa Nacional-Casa da Moeda.

Faucher, Philipe e Jorge Niosi. 1986. “O Estado e as empresas multinacionais”. Revista de Economia Política, vol. 6, n.º 2: 35-55.

Fernandes, Carla Madalena Alves, Rodrigo Bandeira-de-Mello e Pedro Pinto Zanni. 2012. “O papel dos fatores políticos na internacionalização de empresas: o caso da Energias de Portugal (EDP) no Brasil”. Cadernos EBAPE.BR, vol. 10, n.º 2: 435-455.

Fernandes, José Manuel, ed. 2003. 500 maiores empresas não financeiras portuguesa, Lisboa: Público. Edição Especial.

Heer, Jean. 1991. Nestlé. Ciento veintecinco años de 1866 a 1991. Vevey: Nestlé S.A.

Jornal de Negócios. 2018. “Corticeira Amorim investiu 37,5 milhões em três compras nos ultimos seis meses”, 11 de janeiro: 20.

Kucinski, Bernardo. 1981. O que são as Multinacionais. Brasil: Editora Brasiliense.

Machado, Ângela Maria Fernandes. 2014. “A internacionalização das empresas portuguesas: a opção pelo investimento direto estrangeiro”. Dissertação de mestrado. Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas de la Universidade de Lisboa.

Maehler, Alisson Eduardo. 2011. “Transferência de conhecimento em multinacionais: uma análise multidimensional de casos de empresas brasileiras no mercado português”. Tese de doutoramento. Universidade Federal de Rio Grande do Sul.

Makler, Harry. 1969. A Elite Industrial Portuguesa. Lisboa: Centro de Economia e Finanças da Gulbenkian.

Marques, A. H. de Oliveira. 1989. Companhia Geral de Crédito Predial Português. 125 anos de História. Lisboa: Companhia de Crédito Predial Português.

Martins, Maria Belmira. 1973. Sociedades e grupos em Portugal. Lisboa: Ed. Estampa.

Mendes, José Amado, Manuel Braga da Cruz e Manuel Ferreira Rodrigues. 1999. Os Pinho de Vale de Cambra. Um caso de sucesso empresarial, Vale de Cambra. Mimeo.

Mendes, José Amado e Alda Mourão Filipe. 2004. “Empresas e Empresários”. Estudos do Século XX, n.º 4.

Mendes, José Amado. 2004. “Elite empresarial e história das empresas: em busca de uma imagem de marca, 1924-2003”. Estudos do Século XX, n.º 4: 17-39.

_______ 2008. “O papel e a Renova: Tradição e inovação”. Catálogo da Exposição ontem e hoje. Coimbra: Arquivo da Universidade de Coimbra.

_______ 2011. “Novos rumos da Historiografia, ao longo do século XX ‒ a História na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra”. Biblos, vol. XI (nova série): 71-107.

_______ 2015. “Novos grupos económicos no distrito de Aveiro: famílias Pinho e Amorim”. Homenagem a Justino Mendes de Almeida. Editado por Madalena Romão Mira, 79-106. Lisboa: ACD Editores.

Mendes, Sara Isabel Martins. 2015. “A internacionalização de empresas portuguesas. Estudo de caso Parfois - Barata & Ramilo S.A.”. Relatório de estágio. Universidade Católica Portuguesa.

Morgan, Gareth. 1986. Images of organization. Londres: Sage Publications.

Neves, Nelson Francisco Rebelo. 2011. “A Internacionalização e Comércio Global numa empresa global”. Relatório de Estágio realizado na Direção Comercial da Sport Zone Coimbra. Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra.

Paixão, Braga. 1964. Cem anos do Banco Nacional Ultramarino, 4 vols. Lisboa: Banco Nacional Ultramarino.

Pinheiro, Sílvia. 2011.“A empresa multinacional e seu novo papel na promoção do desenvolvimento sustentável”. Revista Ética e Filosofia Política, vol. 2, n.º 13: 2-23.

Reis, Tereza Castro. 2002. O Homem. Uma obra - a de Rui Nabeiro. Lisboa: ASA Editores.

Pintado, Miguel Rodrigues e Alvaro Mendonça. 1989. Os Novos grupos económicos. Lisboa: Texto Editora.

Revista Exame. 2018. “25 mais ricos de Portugal”, n.° 400.

Ribeiro, José Félix. 2010. “Portugal, Espanha, a integração europeia e a globalização. Balanço de uma época”. Relações Internacionais, n.º 28: 91-98.

Scroferneker, Cleusa Maria Andrade, Liliane Ramirez de Amorin e Renata Cassia Andreoni de Souza. 2015. “Empresas Multinacionais na Espanha: um olhar intercultural”, Revista Internacional de Relaciones Públicas, vol. V, n.º 9: 67-88.

Sosková, Jitka. 1996. “Percepções das diferenças culturais. Estudo da interacção trans-cultural no topo de 13 empresas multinacionais em Portugal”. Dissertação de mestrado. Instituto Superior de Psicologia Aplicada.

Sousa, Fernando de. 2017. Álvaro Pinho da Costa Leite. Porto: CEPESE-Centro de Estudos da População, Economia e Sociedade.

Sousa, Tiago Daniel Rodrigues de. 2015. “As estratégias de internacionalização de empresas portuguesas: os casos de multinacionais e PMEs”. Dissertação de mestrado. Universidade de Aveiro.

Stal, Eva e Milton de Abreu Campanário. 2010. “Empresas multinacionais de países emergentes. O crescimento das multinacionais”. Economia Global e Gestão, vol. 15, n.º 1: 55-73.

Tapiola, Kari. 1999. Empresas multinacionais e os desafios sociais do século XXI. Brasília: Estação Gráfica.

Texeira, José Afonso e Iva Miranda Pires. 2001. “Integração de mercados e internacionalização: estratégias empresariais no comércio e serviços em Portugal”. GeoINova, n.º 3: 129-162.

Vieira, Cláudio Miguel Monteiro Leite. “Deslocalização de empresas num contexto de globalização: estudo de caso de uma empresa portuguesa”. Dissertação de mestrado. Instituto Superior de Contabilidade e Administração do Porto.

Walch, Jean.1990. Historiographie structurale. Paris: Masson.

Publicado
2018-11-30
Cómo citar
Mendes, J. A. (2018). Dos grupos económicos às novas multinacionais em Portugal (1970-2010). Anuario Centro De Estudios Económicos De La Empresa Y El Desarrollo, 10(10). Recuperado a partir de https://ojstest.economicas.uba.ar/index.php/CEEED/article/view/1200
Sección
Principal